Pedro MORGANTI

Pedro MORGANTI

Eigenschaften

Art Wert Datum Ort Quellenangaben
Name Pedro MORGANTI

Ereignisse

Art Datum Ort Quellenangaben
Geburt 2. April 1876 Massarosa, Lucca, Italia nach diesem Ort suchen
Tod 22. August 1941 Rio de Janeiro, Brasil nach diesem Ort suchen
Heirat 1901

Ehepartner und Kinder

Heirat Ehepartner Kinder
1901
Gionina dal Picchia MORGANTI

Notizen zu dieser Person

14 filhos ao todo, entre os quais Beatriz, Elza, Fúlvio, Hélio, Lino e Renato. Mãe de ELSA MORGANTI GIORDANO; FULVIO MORGANTI; RENATO MORGANTI; LINO MORGANTI; HELIO MORGANTI; e BICE MORGANTI Morganti veio da Itália chegando a Santos com seus 14 anos. Nasceu em 1876 e faleceu em Piracicaba em 1941, aos 65 anos de idade. A família Morganti é uma família italiana que ao chegar ao Brasil uma parte instalou-se ali no Bairro Monte Alegre, naquela época ali era uma mini-cidade. Tinha tudo que uma cidade tem, em miniatura. A família Morganti era uma família bastante grande, mas as principais figuras de destaque dentro da nossa indústria, especialmente dentro da nossa sociedade, foram Dr. Helio Morganti e Dr. Lino Morganti. Depois vieram os filhos, como o Dr. Fulvio, mas não podemos nos esquecer do Dr. Renato Morganti, que foi um dos pioneiros do Hospital das Crianças Defeituosas que assim eram denominadas as crianças excepcionais de São Paulo, ele era um médico italiano, veio para o Brasil, ele foi um dos pioneiros dessa associação e fez milhares de cirurgias na época. Era presidente da Refinadora Paulista S.A., proprietária dos engenhos de Monte Alegre . Era filho de Tommaso Morganti e Beatrice Sargentini Morganti e irmão de Carlos e Biaggio Morganti, igualmente italianos que emigraram para o Brasil, passando a residir na capital paulista. Pedro veio a bordo do navio Garibaldi em janeiro de 1890, pouco antes de completar 14 anos de idade, desembarcando em Santos e deslocando-se a seguir para São Paulo. Seu irmão Carlos levou-o para trabalhar na mesma casa em que ganhava a vida, uma torrefação e venda de café à rua Amaral Gurgel. Dormia inicialmente sobre o balcão da venda; mudou- se para um pequeno quarto de porão. Teve que regressar à Itália, tal como seu irmão Paulo, para fazer o serviço militar em Bolonha. De volta a São Paulo, casou-se e desde 1902 passou a dedicar-se à refinação de açúcar, recorrendo ao laborioso e primitivo processo manual, em modestas instalações à rua Amaral Gurgel, nº 110, na Vila Buarque. Em 1904 instalou uma filial da refinaria, na atual rua Querino de Andrade (antiga ladeira do Piques), sob a direção do irmão Paulo e passou a contar com dois sócios, Narciso e Stefano Gosi. O bom êxito nos negócios animou-o a adquirir em 1910, em sociedade com José Pugliesi (v.), o Engenho Monte Alegre em Piracicaba, surgido em 1889. Obteve financiamento para modernizá-lo e o engenho passou a fazer parte da Companhia União dos Refinadores, do Açúcar União, fundada por ele e Pugliesi. Em 1917 comprou o Engenho Fortaleza em Araraquara, que ganhou nova denominação: Usina Tamoio. Organizou a Companhia União Agrícola. Em Piracicaba o "reino de Monte Alegre" passou a abranger propriedades em Monte Alegre, Santa Rita, Santa Rosa, Taquaral e em outros locais. Data de 1924 a criação da Refinadora Paulista S.A., conglomerado das empresas de Morganti, com escritório central na capital paulista. Além de abranger as usinas de Piracicaba e Araraquara e uma refinaria montada na capital paulista, a Refinaria Tupi, passou a incluir vários outros segmentos: uma fábrica de papel e celulose em Monte Alegre, com a utilização do bagaço de cana como matéria prima, a fazenda Guatapará em Ribeirão Preto (café e gado), hortos florestais e participação em várias empresas em São Paulo, Piracicaba, Santa Bárbara. Quando o Instituto do Açúcar e do Álcool realçou a importância do álcool anidro e sugeriu a sua fabricação no país, Pedro Morganti liderou um esforço pioneiro nesse sentido: instalou em Monte Alegre o primeiro equipamento (e outro, pouco depois, na Tamoio) para a sua produção, passando a fornecer ao país 30 mil litros de álcool anidro por dia. Seu apego a Monte Alegre, sua generosidade e seu senso de responsabilidade social manifestaram-se de múltiplos modos: construiu dezenas de casas para trabalhadores; dotou Monte Alegre de escola (o Grupo Escolar Marquês de Monte Alegre foi inaugurado em prédio da usina a 7.2.1927); liderou junto aos moradores a construção da capela de Monte Alegre, a "Igreja de São Pedro", projetada em 1930 por Antônio Abronte e inaugurada em 1937, confiando ao artista Alfredo Volpi (v.) a pintura dos afrescos no seu interior; criou o clube de futebol União Monte Alegre Futebol Clube (UMA), com sede própria, salão de dança, biblioteca e outras instalações; instalou ambulatório médico; cuidou de proporcionar múltiplas condições de conforto e bem-estar aos seus empregados e familiares. Daí ter sido "literalmente idolatrado pelos moradores de Monte Alegre... Ele pretendeu que seus colonos vivessem como uma grande família" (Elias Netto, 2000). Entusiasta pela aviação e consciente da sua importância decisiva para o progresso do país, engajou-se na Campanha Nacional de Aviação, fazendo de Piracicaba e Araraquara, juntamente com João Bottene (v.), focos importantes da campanha. Em terras de Monte Alegre foi construído o Aeroporto de Piracicaba, inaugurado a 18.4.1942, que recebeu o nome de "Comendador Morganti". Com a sua morte, sucederam-lhe os filhos Lino, Hélio, Fúlvio (vv.) e Renato Morganti (Elias Netto, 2003). "Ele foi o Príncipe dos Canaviais Paulistas" (M. de Ornellas). "Era homem de gênio... Em Araraquara e Piracicaba, Morganti, só com o seu braço, com a sua energia sobrenatural, com o seu imenso poder criador, com a sua intuição prodigiosa, realizou duas explorações agrícolas e industriais, como poucas coisas existem comparáveis neste país... Adorava a terra do Brasil e sabia regá-la do suor mais rico e generoso do seu trabalho" (Assis Chateaubriand). Pedro Morganti ganhou o título de Cidadão Honorário do Brasil. Tornou-se Comendador da Coroa do governo italiano e recebeu a medalha de ouro de "Cavaliere de Lavoro". Portugal homenageou-o atribuindo- lhe o título de Comendador da Ordem da Lavoura e da Indústria. Seu nome passou a designar uma via em Monte Alegre: Via Comendador Pedro Morganti. A sua estátua e a da esposa, esculpidas pelo italiano Ottone Zorlini (1891-1967), principais monumentos de Monte Alegre, foram roubadas em 18 e 19.8.2007. (Ornellas, 1967; Elias Netto, 2003). Uma tragédia enlutou a familia em 1977: o industrial Pedro Fúlvio Morganti morreu assassinado em pleno centro da cidade, a 23.2 (Carradone, 2002). O obra traça o perfil biográfico do imigrante italiano Pedro Morganti, que, ao falecer, em 1.941, aos 65 anos, era proprietário das usinas de açúcar e álcool Monte Alegre, de Piracicaba-SP, e Tamoio, de Araraquara-SP. Quem encomentou o livro o jornalista Assis Chateaubriand. A obra inicia por fazer uma crônica do açucar, desde a sua origem na ìndia, passando pelo Brasil-Colônia, até chegar à região de Piracicaba, a pioneira da grande indústria no estado de São Paulo. Pedro Morganti nasceu em Bozzano, fração de Massarosa, pequeno município da Província de Lucca, região da Toscana, Itália, em 02/04/1876. Chegou em Santos, em 1.890, aos 14 anos. Seu irmão Carlos, já se encontrava no Brasil e o colocou para trabalhar consigo na empresa de torrefação de café, estabelecida na rua Amaral Gurgel, esquina com Rego Freitas, em São Paulo.Após cumprir o serviço militar na Itália, retornou ao Brasil, e, em 1.902, com muito esforço e trabalho, se estabelece com uma incipiente refinação de açúcar na rua Amaral Gurgel. Em 1.904, amplia a empresa, estabelecendo uma filial da Refinaria à Ladeira Piques, hoje rua Quirino de Andrade, juntamente com dois sócios Narciso e Stefano Gosi. Dissolve-se a firma "Morganti & Gori" e, em 1910, Pedro Morganti organiza a Companhia União dos Refinadores, em 04/10/1910. A idéia surge a partir das vantagens que Pedro enxerga em reunir, em uma única empresa, a matéria prima e o produto acabado. As usinas plantariam e produziriam ao mesmo tempo. Pensando, assim, adquiriu o Engenho Central de Monte Alegre, em Piracicaba, transformando-o na nova Usina de Monte Alegre. Desta forma, Pedro Morganti entra, definitivamente, para o universo da indústria açucareira, tornando-se um todo-poderoso e progressista senhor de engenho e de usinas. É a grande fase não apenas do Engenho de Monte Alegre, mas da indústria açucareira no Brasil. Mais tarde, e 1.916, compra as ações da Companhia Central Conde Wilson, proprietária do Engenho Porto Real, em Floriano, Município de Resende-RJ, vendendo-o a um sobrinho, para adquirir, em 1917, o Engenho Fortaleza, em Araraquara, que passou a chamar-se "Usina Tamoio" e onde organiza a Companhia União Agrícola, que, dentre outras, incorporou, em 1.942, a Fazenda Guatapará, adquirida junto à família Silva Prado. Com esses empreendimentos, Pedro Morganti chegou a ser o maior produtor de açucar do Brasil. O que se sabe, além do que conta o livro, é que, com a sua morte, sucederam-lhe os filhos Lino, Hélio, Fulvio e Renato. Com eles, Monte Alegre viu surgir a fábrica de papel e celulose, em 1953. As constantes mudanças na economia e na política brasileiras, no entanto, não conseguiram ser absorvidas pela Família Morganti. O Império Morganti foi, aos poucos, entrando em decadência. Em 1971, as usinas, a Fazenda Guatapará e a Refinadora Paulista passam a pertencer à família Silva Gordo, com José Adolpho da Silva Gordo presidindo-a. Mais tarde, Silva Gordo vendeu a Usina Tamoio para a família Corona e atualmente pertence à Cosan.Por sua vez, a Fazenda Guatapará foi vendida,uma parte para a empresa colonizadora japonesa JAMIC, outra parte para o Grupo Votorantin, da Família Ermírio de Morais, que, por sua vez, mais recentemente, a alienou para a empresa americana International Paper e, ainda uma outra parte, para a família Ometto, que a incorporou à Usina São Martinho. O autor Manuelito de Ornelas nasceu em taqui-RS, em 17 de fevereiro de 1903, e faleceu Porto Alegre, aos 8 de julho de 1969) foi um jornalista e escritor brasileiro.Foi redator do Jornal da Manhã e, após, redator-chefe de A Federação. Em 1938 foi nomeado diretor da Biblioteca Pública do Estado e eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI).Em 1951 assumiu como professor interino as disciplinas de Literatura Hispano-Americana e Cultura Ibérica da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sendo efetivado em 21 de dezembro. Em 1954 foi afastado da UFRGS, ingressando na Faculdade de Filosofia de Florianópolis, onde passou a lecionar História da Arte. Em 1968 recebeu o Prêmio Joaquim Nabuco, da Academia Brasileira de Letras, entregue pelo acadêmico Ivan Lins, pela obra Máscaras e murais de minha terra.Está vinculado à vertente platina da historiografia riograndense, junto com Alfredo Varela. É autor de diversas obras de cunho sociológico, entre elas a obra fundamental da cultura gaúcha e da cultura brasileira, Gaúchos e Beduínos, considerado um dos dez principais livros da sociologia brasileira. Foi o tradutor do romance Ariadne, de Claude Anet, e Tabaré, o poema de Juan Zorrilla de San Martín.Foi o patrono da 17ª Feira do Livro de Porto Alegre. Escreveu dezenas de livros, sobre os mais diversos assuntos, mas principalmente de história. http://www.plataformaverri.com.br/index.php?bib=1&local=book&letter=A&idCity=4&idCategory=10&idBook=1633 -- know very little about Pedro. About a year ago I purchased an old picture frame in a street marker in Fuenguirola Spain. It had a name plaque for the artist (degrain) who has paintings in the Prado in Madrid. Today I removed an old auction paper attached to the back of the picture frame and found it covered a stamp? of the frame...Pedro Morganti Bayetini, with address and all. Not much information, but he must have been a very good framer as the frame is still in tact. I too made these types of frames and hope mine last as long. steve

Datenbank

Titel
Beschreibung
Hochgeladen 2023-05-18 04:31:51.0
Einsender user's avatar Roberto Petroucic
E-Mail petroucic@yahoo.com
Zeige alle Personen dieser Datenbank

Herunterladen

Der Einsender hat das Herunterladen der Datei nicht gestattet.

Kommentare

Ansichten für diese Person