Notizen zu dieser Person
filho de Pedro Lourenço e de Domingas Gonçalves, naturais de Portugal. Passou a São Paulo, estabelecendo-se em Santos, onde deixou geração do seu cas. com Maria Alves [ou Alvares], natural de Santos, filha de Antônio Alves, natural de Portugal de Maria Gomes. Neta materna de João Gomes Villas-Bôas e de Maria Joana. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, o famoso aviador Bartolomeu Lourenço de Gusmão [Santos, SP - 18.11.1724, Toledo, Espanha], denominado Voador, por ter sido o inventor de uma máquina aérea com que se fez experiência em Lisboa a 05.08.1709, na presença do Rei e da Corte. Membro da Academia de História, criada por D. João V, cônego, lente de prima e matemáticas na Universidade de Coimbra (Azevedo Marques, Apontamentos, I, 57); II - o filho, Padre Simão Alves, jesuíta; III - o filho, padre Inácio Rodrigues, jesuíta; IV - o filho, fr. Patrício de Santa Maria, franciscano; V - o filho, padre João Alves de Santa Maria, carmelita; VI - a filha, Joana Gomes de Gusmão, natural de Santos, que se distinguiu por atos de piedade e devoção. Transferiu sua residência para a então Vila do desterro, Santa Catarina, onde fundou, no começo do século XVIII, a capela do Menino Deus, um dos importantes templos daquela povoação. Ficou vulgarmente conhecida pelo nome de - Irmã Joana (Azevedo Marques, Apontamentos, II, 19); VII - a filha, Maria Gomes, natural de Santos, de quem descendem alguns Silva Gusmão, de Santos, por seu cas. com Geraldo da Silva, natural de Vilar de Frades, freguesia de Madalena, comarca de Barcelos, filho de outro Geraldo da Silva e de Maria da Rocha; bisneto de João da Silva e de Ana Viegas, que era filha natural do Padre João Viegas, que foi abade da freguesia de Sequiade, termo de Barcelos; VIII - o filho, Alexandre de Gusmão [Santos - 31.10.1753, Lisboa], formado em Direito na Universidade de Coimbra. Secretário da Embaixada portuguesa na corte de Luiz XVI. Rejeitou a dignidade de príncipe romano, oferecida pelo papa Benedito XIII. Foi homem de Estado na corte de D. João V e muito considerado pela sua ilustração e talento. À sua habilidade diplomática deve-se o tratado de 13.01.1750, celebrado entre Portugal e Espanha, pelos quais se fixaram os pontos capitais da linha divisória entre as pocessões dos dois países na América Meridional. Quando embaixador de Portugal junto à Santa Sé, obteve para D. João V o título de Fidelíssimo e a criação do patriarcado para o arcebispado de Lisboa (Azevedo Marques, Apontamentos, I, 7); e IX - o neto, Teotônio da Silva Gusmão [Santos, SP -], bacharel em Direito, pela Universidade de Coimbra, com leitura de bacharéis [1740]. Intendente da Fazenda, no distrito dos Tocantins, então Goiás [1732-1739].