Domingos Luiz GROU

Domingos Luiz GROU

Eigenschaften

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Name Domingos Luiz GROU

Ereignisse

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Geburt vor 1548 Portugal nach diesem Ort suchen
Tod 1590 Mogi das Cruzes, São Paulo, Brasil nach diesem Ort suchen
Heirat

Ehepartner und Kinder

Heirat Ehepartner Kinder

Maria de PEÑA

Notizen zu dieser Person

Hilária Luís Grou, filha de Domingos Luís Grou e de Maria da Peña (confundiu-se Silva Leme quando diz que a mulher de Domingos foi Margarida Fernandes, esta foi a mulher de Brás Gonçalves, o velho) 1º I - DOMINGOS LUÍS GROU, n. em Portugal cerca de 1525, teria vindo para a Capitania de S. Vicente no 2º ou 3º quartel do século, passando a residir na vila de S. Paulo antes de 1562. Casou por 1554 c. Maria da Peña, filhade Antônio da Peña e de s/m Francisca de Góis, povoadores de Santos. Em S. Paulo foi membro da governança e um dos principais sertanistas dos primeiros anos. A 16 de janeiro de 1562, reuniu-se em sua casa a câmara, na falta de paço do concelho, tendo requerido ao capitão mor que ordenasse o recolhimento à vila dos moradores de seu termo, porquanto estava a caminho de uma guerra (contra o gentio ameaçador). A 8 de dezembro do mesmo ano, em pousadas do vereador Jorge Moreira, estando presentes o juizordinário Antônio de Mariz e doze pessoas da governança, assinou um "auto de ajuntamento" em que foi nomeado Salvador Pires procurador dos moradores, para requerer ao capitão mor, em S. Vicente, medidas de administração em prol da vila de S. Paulo (ACCSP,I, 12 e 18). Sua assinatura, ornada de alguns arabescos, está completa nessa acta: Domingos Luís Grou (Actas da Câmara, Lº 1º, 1562-1577). A 9 de março de 1563, por eleição da câmara, recebeu o cargo de capitão do gentio (com autoridade sobre o alcaide) em cumprimento de uma provisão do Cap. Mor e Ouvidor Pedro Colaço, expedida aos juizes ordinários para essa eleição (ACCSP, I, 24). Não consta na acta Pedro Colaço mas Pedro Fernandes, por engano no lançamento, segundo os autores. Assinou a respectiva acta com assinatura completa, idêntica a do ano de 1562 (Actas da Câmara, Lº 1º). Devido à perda da metade das actas da câmara entre os anos de 1554 e 1599, ignoram-se outros cargos que teria exercido. Pelos anos de 1569 ou 1570, em conseqüência de certas dissensões, fatos mal esclarecidos em S. Vicente e S. Paulo, retirou-se dessa vila com seus administrados e acompanhantes e se estabeleceu numa região do rio Anhembi dominada por índios contrários. Como hábil capitão do gentio, devia ter um relacionamento pacífico com esses índios, os quais já manifestavam amizade pelo Padre José de Anchieta (Processo Remissorial de 1627-1628, depoimento de Ascenso Ribeiro e outras pessoas). Muito se empenhou o Cap. Mor Jorge Ferreira em traze-lo de volta para S. Paulo, sem obter êxito. Foi bem sucedido nessa diligência o Beato Padre José de Anchieta que, no ano seguinte, conseguiu sua reconciliação (1). Não obstante a maledicência de algumas pessoas (com omissão da defesa do acusado) nada se provou de matéria grave que resultasse em processo contra o sertanista, em sua prisão ou degredo. Retornando a S. Paulo em 1571 ou 1572, continuou a servir pouco tempo depois na governança. Em 1575, eleito no pelouro procurador do concelho, foi a 4 de fevereiro dispensado do cargo para acompanhar ao Cap. Mor Jerônimo Leitão na expedição do Dr. Antônio de Salema (governador da Repartição Sul do Brasil, com sede no Rio de Janeiro) movida contra os tamoios hostis, de Cabo Frio (ACCSP, I, 65). No ano seguinte, a 2 de novembro, foi nomeado almotacel (id., 108). Assinou as respectivas atas por abreviaturas e uma cruz (ver adiante). A 20 de abril e a 25 de outubro de 1579, assinou na câmara duas atas de posturas (Actas da Câmara, Lº 3º, 1578-1582). Em maio de 1580, com os camaristas e vinte e três pessoas, assinou na câmara uma petição dirigida ao ouvidor, Domingos Gonçalves da Costa, requerendo-lhe eximir de citação judicial em Santos os moradores de S. Paulo, exceto por "cto onde se desaforem"; alegaram a distância de treze léguas, as perdas e dificuldades do caminho. Tiveram, antes de 23 do mês, o despacho do ouvidor, deferido com as ressalvas legais (ACCSP, I, 164 e 165). Na ata, sua assinatura está completa, idêntica às dos anos de 1562 e 1563, acrescida de uma cruz ao centro (sinal dos cristãos) Segundo os autores, o Cap. Domingos Luís Grou já era falecido em junho de 1594(4). Sua mulher faleceu , creio, por volta de 1615, sendo inventariada em S. Paulo, conforme referiu seu neto Luís Eanes em 1628 no testamento (INV. E TEST., VII, 430). Não foram localizados os inventários do casal. Atraves dos 0 documentos são conhecidos os filhos 1(II)-LUÍS EANES, n. cerca de 1554 – segue.2(II)-DOMINGOS LUÍS GROU, mencionado pelos autores. 3(II)-ANTÔNIO LUÍS GROUC.c. Guiomar Bicudo -§ 2º. 4(II)-CAP.MATEUS LUÍS GROU, n. em 1577, C.c. Isabel de Pinha Cortez -§ 3º. 5(II)-HILÁRIA LUÍSC. por 1596 c. o Cap. Belchior Dias Carneiro, n.por 1560, um dos principais sertanistas de S. Paulo, filho de Lopo Dias Machado, que ainda vivia em 1609 (grande amigo da Ordem do Carmo) e de s. 1ª mulher Beatriz Dias, povoadores da Capitania; era irmão de Susana Dias, eminente cristã, que depôs em 1622no "Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta". Faleceu Belchior Dias Carneiro no sertão em 1608, no posto de capitão mor de uma bandeira e foi inventariado em S. Paulo. Serviram no inventário como procuradores da viúva seu irmão Antônio Luís Grou e o tio afim Alvaro Neto, C.c. Mécia da Peña (INV. E TEST., II, 109). 6(II)-MARIA LUÍSC. antes de 1598 c. o Cap. Simão Álvares Martins, n. por 1570, filho de Marcos Fernandes, o velho, e de s/m Maria Afonso (INV. E TEST., XXVI, 248). Foi o Cap. Simão Álvares Martins um grande sertanista de S. Paulo. Em 1627 exerceu o cargo de juiz ordinário. Faleceu em 1636 e s/m em 1643 com testamento. Sua filha D. Maria Luís Grou, mulher de João Barreto (2º marido) deixou por seu falecimento, em 1642, cento e sessenta e oito administrados do gentio (INV. E TEST., XXVIII, 191). 7(II)-ANA LUÍS GROU, n. cerca de 1579, C.c. Vicente Bicudo, n. por 1570, filho de Antônio Bicudo (o velho) e de s/m Isabel Rodrigues -§ 5º /www.asbrap.org.br/documentos/revistas/rev8_art9 POVOADORES DE S.PAULO – DOMINGOS LUÍS GROU.pdf V. 1.º pág. 15 Domingos Luís Grou, da família Luís Anes ou Yanes Grou, de Portugal, Cc Fulana Guassú, filha do cacique da aldeia de Carapicuíbas, junto a Mboy Teve os seguintes filhos: 1-1 Domingos Luís Grou, o moço § 1o 1-2 Antonio Luís Grou § 2o 1-3 Maria Luís Grou § 3o 1-4 Luís Anes (ou Yanes) Grou § 4o 1-5 Hilária Luís Grou § 5o 1-6 Ana Luís Grou § 6o 1-7 Mateus Luís Grou § 7o 1- Maria de Peña casada com Domingos Luiz Grou (retifique-se S.L. 1º, 15, Cap. 3º.Domingos Luís Grou casado com Fulana Guassu) já inventariada em 1628 conforme declaração no testamento do neto Luiz Ianes (SAESP vol. 7º, neste site).

Quellenangaben

1 Genealogia Paulistana
Autor: Luiz Gonzaga da Silva Leme (*1852 - †1919)
Angaben zur Veröffentlichung: http://buratto.org/paulistana/index.htm
Kurztitel: Genealogia Paulistana
2 Genealogia Paulistana - Revista
Autor: Marta Maria Amato
Kurztitel: Genealogia Paulistana - Revista

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