Notizen zu dieser Person
Em 1842, comandou a Revolução Liberal juntamente com o padre Diogo Antônio Feijó para combater a ascensão dos conservadores durante o início do reinado de Dom Pedro II. Em 17 de maio de 1842, é proclamado pelos rebeldes presidente interino em Sorocaba, que foi declarada capital provisória da Província pelos revolucionários. Foi ele quem se encarregou de reunir a chamada Coluna Libertadora, com 1.500 homens, com a qual tentou invadir São Paulo para depor o presidente da Província, o Barão de Monte Alegre. Antes da batalha, casou-se com Domitila de Castro Canto e Melo, a marquesa de Santos[1], ex-amante de Dom Pedro I e com quem já tinha seis filhos. De seu relacionamento anterior com D. Pedro I tinha tido cinco filhos, dos quais duas filhas ainda eram vivas. Foi derrotado pelas forças imperiais e tentou a fuga para o Rio Grande do Sul, para juntar-se ao rebelados da Guerra dos Farrapos. Leveou para o Rio Grande do Sul o primeiro cavalo malhado de que se tem notícia e, por essa razão, até hoje esse pelo de equino é ali chamado de Tobiano.[2] Foi preso em Palmeira das Missões e levado para a Fortaleza da Laje, no Rio de Janeiro. Foi anistiado e saiu da prisão em 1844, retornou a São Paulo, onde foi recebido perto da capital por uma grande massa popular. É considerado o patrono da Polícia Militar do Estado de São Paulo e seu nome figura o primeiro batalhão de Choque a ROTA. Rafael Tobias de Aguiar foi o chefe mais popular do partido liberal paulista e considerado entre os vultos mais notáveis da história pátria. Ele faleceu em viagem da cidade de Santos para a capital do Império, a bordo do vapor Piratininga, no dia 7 de outubro de 1857, vítima de uma dolorosa moléstia.[3] Teve 6 f.ºs: